Aliança pela vida atende cerca de 1.500 pessoas nos casos de COVID-19
Criada em apoio à rede pública, Aliança pela Vida vem diminuindo internações na região metropolitana
Além do Alô Saúde, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, os cidadãos com sintomas de Covid-19 passaram a contar com um serviço complementar, a Aliança pela Vida. Além do atendimento por telemedicina, o principal diferencial é a chance de atendimento domiciliar.
Organizada por entidades empresariais com apoio técnico da Associação Catarinense de Medicina, a solução surgiu após reuniões entre as entidades e a Prefeitura. Além de Florianópolis, o atendimento serve também aos pacientes dos municípios de São José, Palhoça e Biguaçu, sempre pelo telefone 0800 402 0000.
Nos primeiros dez dias de funcionamento, a Aliança pela Vida atendeu 1.491 pacientes. Destes, 1395 por telemedicina; 95 em domicílio. Do total, 887 foram a pacientes de Florianópolis.
“A experiência do Alô Saúde, que em um ano superou 140 mil atendimentos, demonstrou que a telemedicina veio para ficar, e agora os cidadãos contam com um novo serviço nesses moldes, com o complemento do atendimento domiciliar. A iniciativa da Aliança tem se mostrado uma ajuda importante para a Prefeitura, tanto para aliviar a sobrecarga da rede pública no atendimento inicial quanto para evitar internações nas UPAs. Uma demonstração de união e parceria entre setor público e iniciativa privada, com objetivo único de salvar vidas”, avalia o prefeito Gean Loureiro.

Aliança pela vida.
A Aliança pela Vida é uma ação totalmente com recursos privados das entidades e empresas envolvidas e oferece atendimento inicial por telemedicina. Se for o caso, uma ambulância é deslocada para atendimento no local e, se houver agravamento dos sintomas.
Dessa forma, a ambulância leva o paciente a uma UPA ou hospital. Além dos atendimentos, a Aliança também oferece exames essenciais para o diagnóstico e tratamento, por meio de doação do Laboratório Santa Luzia.
A força-tarefa une a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), a Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL), a empresa ENGIE Brasil Energia, o Sinduscon Grande Florianópolis, a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (AEMFLO), o movimento Floripa Sustentável, a Associação Catarinense de Medicina (ACM), a Federação das Indústrias de SC (FIESC), a OAB/SC, o Laboratório Santa Luzia/DASA e a Intelbrás.
Como funciona o serviço:
O serviço é gratuito e exclusivo para Covid-19. Sendo assim, o paciente pode ligar diretamente para o número 0800 402 0000
Quem deve procurar:
Qualquer paciente, com ou sem plano de saúde, que tenha sintomas como dores musculares, cansaço, dor de cabeça, dor de garganta, febre baixa, congestão nasal, conjuntivite, perda de olfato e paladar, enjoo e diarreia pode acionar o serviço 24h por dia pelo telefone.
Como diferenciar a fase inicial da fase inflamatória?
Acima de tudo, o médico Ademar Paes Junior, presidente da ACM, explica que a Covid-19 tem duas fases iniciais:
Fase 1 – VIRAL = Presença principalmente de sintomas gripais, coriza, febre ou calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, perda de olfato e de paladar, diarreia. No entanto, de forma geral, os sintomas ocorrem nos primeiros 5 dias da doença.
Fase 2 – INFLAMATÓRIA = Presença de novos sintomas (somados aos iniciais), como cansaço extremo, dores nas pernas, dor de cabeça que parece não passar com qualquer remédio e até aumento da febre. Esse é o momento importante de observação e de intervenção, com a realização de exames e maior atenção ao paciente.
Por fim, o agravamento da Covid-19 é quando deixa de ser viral e passa a ser inflamatória. Com consequências por exemplo, no pulmão (mais comuns) e também em órgãos vitais como rins, coração, bem como fígado.
Sendo assim, é nessa fase que atua o serviço oferecido por meio da Aliança pela Vida.