Marianne Faithfull: três curiosidades sobre a musa dos anos 60
Marianne Faithfull faleceu no último dia 30 de janeiro aos 78 anos.
Marianne Faithfull, um dos grandes ícones da cultura pop dos anos 1960, faleceu aos 78 anos no dia 30 de janeiro. Cantora, atriz e compositora, ela teve uma vida marcada por sucessos, polêmicas e uma forte conexão com algumas das maiores lendas do rock, como por exemplo, Os Beatles e os Rolling Stones. Então, relembramos três curiosidades sobre sua trajetória.
Em 1968, Marianne Faithfull veio ao Brasil ao lado de Mick Jagger, Keith Richards e Anita Pallenberg. O detalhe inusitado? O quarteto viajou de navio de Lisboa até o Rio de Janeiro. Os quatro ficaram no Copacabana Palace no Rio, e depois viajaram para Bahia onde conheceram os terreiros de Candomblé, que mais tarde influenciaria na percussão de “Sympathy For The Devil”. Além disso também ficaram hospedados em uma fazenda de Walter Moreira Salles no Matogrosso. O local serviu de inspiração para outra canção, “Honky Tonk Women”.

A internet resgatou uma imagem de Marianne ao lado do ator francês Alain Delon e de um Mick Jagger cabisbaixo se tornou um dos memes mais compartilhados entre fãs de rock.
O registro foi feito durante a coletiva de imprensa do filme The Girl on a Motorcycle (1967), no qual Delon e Faithfull formavam um par romântico. A expressão do vocalista dos Rolling Stones gerou interpretações e piadas entre os fãs.
Homenagem de Lennon
Marianne também tinha uma forte ligação com os Beatles. A canção And Your Bird Can Sing, de John Lennon, para o álbum Revolver foi inspirada nela. Na época, ela havia iniciado um relacionamento com Mick Jagger, que costumava se gabar da beleza e sensualidade da cantora. Lennon, sempre sarcástico, fez um trocadilho com a palavra “bird”, que na gíria britânica significa “mulher”. Além disso, um ano antes, Marianne havia gravado a música This Little Bird, tornando a referência ainda mais evidente.
Mick Jagger e Marianne Faithfull estavam sempre nos estúdios de gravação em Abbey Road, e Paul McCartney até sugeriu dar para a cantora a música, “Here, There and Everywhere”, mas mudou de ideia.