Ringo Starr: confira suas 8 melhores linhas de bateria nos Beatles.

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Ringo deu um tom muito especial para o ritmo dos Beatles criando linhas de bateria inovadoras para a época.

Ringo Starr é subestimado por muitos, mas o trabalho que o baterista fez nos Beatles não era para qualquer um. O estilo imposto, cantar e tocar, além da influência sobre John, Paul e principalmente George, colocou Ringo entre um dos melhores bateristas do rock. 

Então, aqui estão 8 músicas que apoiam o argumento do poder das baquetas de Ringo Starr:

“She Loves You”

A bateria do hit “She Loves You”, mostra justamente essa pegada de Ringo de usar as baquetas como um limpador de para-brisa, além disso, o baterista tocava com cymball aberto, além das viradas e ataques ao prato. O bumbo e a batida no surdo de “She Loves You” ao vivo era, sobretudo algo inovador para época.

“I Feel Fine”

A batida de “I Feel Fine”, traz um swing jazzistíco, bossa nova, com o prato de condução e tons, virando depois para uma pegada com uso do aro e o famoso cymbal aberto e caixa seca pós solo. 

“Ticket To Ride”

Ringo cria grooves inovadores na música, usando uma batida seca na caixa com viradas usando os tons e surdo.

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In My Life

A suavidade da bateria de Ringo, com uso de contra tempo com toque de Hit-hat e o prato de condução, além de um meia-lua dão um toque especial a canção de Lennon 

Tommorrow Never Knows!

Ringo usa 32 bars na bateria de Tommorrow Never Knows, uma batida seca na caixa, duas no Ton, conduzindo no prato de condução e dando ritmo no cymbal com meia lua e bumbo. 

A Day In The Life

Uma das melhores pegadas de bateria de Ringo com os Beatles. Na gravação Ringo usou Congas, e quando a música cresce as viradas e marcação da bateria nas três partes da música mostram que Ringo não se intimidou com as viagens psicodélicas de Lennon e McCartney. Dizem que John pediu para Ringo criar em cima de uma música de Jazz, Ringo teria dito: “Essa música tem dois bateristas”. John respondeu: “Não deixe que o outro te atrapalhe”.

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Get Back 

Quem viu o documentário Get Back na Disney Plus, presenciou o nascimento da música, principalmente o ritmo que a bateria dá para canção, com a pegada marchinha na caixa e no ataque aos pratos, além das viradas nas passagens, que aliás são fundamentais quando entra o refrão.

Come Together

Por fim, não querendo tirar o mérito de Pete Best, mas gostaríamos de vê-lo tocando Come Together. Acima de tudo, Ringo cria um ritmo único, com fisgadas no cymbal, marcação de bumbo e caixa, e viradas nos tons. Além de mandar ver quando entra o solo, usando uma de suas características, o ataque alto.