Discos e bandas de rock

O Último Refrão: as gravações finais de Buddy Holly

Em 1959, Buddy Holly estava no auge da fama. O músico tinha apenas 22 anos e iniciava uma carreira solo, após ter deixado a banda The Crickets, que em 1958 havia estourado com “Peggy Sue”, “Not Fade Away”, “That´ll Be The Day”, inclusive fazendo uma turnê pela Inglaterra que segundo conta a lenda, os jovens John Lennon e Paul McCartney estavam na plateia assistindo uma das apresentações. 

Além do mais, a apresentação de Buddy Holly em 26 de janeiro de 1958, no programa de Ed Sullivan, colocou o músico no mesmo patamar que Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richards, quando ele tocou a canção “Oh Boy”. 

Sendo assim, no dia 22 de janeiro de 1959, Holly estava em Nova Iorque e fez o registro em um gravador portátil de novas canções, como por exemplo,  “Crying, Waiting, Hoping”, “That’s What They Say”, “What to Do”, “Learning the Game” e “That Makes it Tough” e “Peggy Sue Got Married”, essa última, considerada uma das primeiras canções que tiveram sequência, nesta caso a Peggy Sue da primeira canção nesta versão já estaria casada. 

Essas canções Holly não gravou em um estúdio profissional, e seriam as últimas composições registradas em gravações pelo músico. Logo após a sua morte, as músicas foram trabalhadas em uma edição com banda para entrar em um álbum póstumo. 

Buddy Holly mudou acima de tudo, o estilo do rock, com seu modo de tocar guitarra e cantar. Além de estilo da letra, harmonia e acordes das músicas, fugindo dos tradicionais três acordes. Tanto que influenciaria os Beatles, assim como os Rolling Stones. 

A Morte

Buddy Holly morreu em um acidente aéreo em Iowa. Uma forte tempestade de neve derrubou o avião Beechcraft Bonanza em que ele voava no dia 3 de fevereiro de 1959. Estavam no voo, Ritchie Valens e The Big Bopper. O fato ficou conhecido como, “O Dia em que a música morreu” e foi eternizada mais tarde no hit “American Pie” de Don McLean. 

Por fim, dois filmes contam sobre o acidente aéreo que vitimou Holly: La Bamba de 1987, e “A história de Buddy Holly”, de 1978, disponível no Youtube. Então, veja:

 

Sandro Abecassis

Publicitário, radialista, músico e apaixonado por rock, literatura e histórias curiosas.