“Guerra Civil”: Wagner Moura diz que polarização é o maior perigo para democracias

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“Guerra Civil”, promete ser a atração do fim de semana nos cinemas.

O filme “Guerra Civil” estreou nesta quinta-feira, (18) nos cinemas, trazendo no elenco, Kirsten Dunst, Cailee Spaeny, e o ator brasileiro Wagner Moura. 

A trama se passa em futuro distópico, onde os Estados Unidos vivem uma guerra civil, no meio deste conflito estão os jornalistas, Joel (Wagner Moura), Lee (Kristen Dunst) e a jovem Jess (Cailee Spaeny), que mesmo correndo risco de vida vão para o front cobrir os acontecimentos pelo país em busca de chegar até o presidente na Casa Branca.

"Guerra Civil": Wagner Moura diz que polarização é o maior perigo para democracias
Wagner Moura e Cailee Spaeny. Divulgação.

O protagonista Wagner Moura em entrevista a Rede Globo, ressaltou que o filme é uma oportunidade para abrir o diálogo com pessoas de outras ideologias. 

“É um filme que está dizendo: ‘Olha só, a polarização é o maior perigo que existe para democracias no mundo. Portanto, nós deveríamos estar nos conectando mais. Ouvindo”. Contou.

E ainda completou, Eu, pessoalmente, comecei a fazer mais isso depois de ‘Guerra Civil’. Comecei a levantar mais pontes, assim. Escutar mais, falar menos.”

"Guerra Civil": Wagner Moura diz que polarização é o maior perigo para democracias
Kristen Dunst e Wagner Moura. Divulgação

Wagner ressaltou que o filme não tem um viés ideológico para nenhum lado, mas exalta sobretudo, a democracia. 

“Esse filme não tem uma agenda ideológica. Ele é visto através do olhar de jornalistas, que têm, como sua natureza, serem imparciais. É um filme que junta Texas e Califórnia contra um ditador. Por que eles não se juntariam? Se você é conservador e você é liberal, mas vocês são democratas e têm um presidente déspota.”

Wagner Moura conceituado em Hollywood

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Wagner Moura em ação. Divulgação.

O ator Wagner Moura mora a cerca de 7 anos nos Estados Unidos, onde se tornou muito conhecido pela série, “Narcos”. Além disso, Wagner já trabalhou em outras produções, como por exemplo, “Wasp: Rede de espiões” (2019), “Sérgio” (2020), “Agente oculto” (2022) e a série “Sr. e Sra. Smith.

Até o momento, “Guerra Civil”, uma produção independente da A24, já arrecadou um total de US$27 milhões de dólares, algo representativo para apenas uma semana de estreia pelo mundo. 

Ainda sobre a produção e como acha que a sociedade americana encarou o filme, Wagner disse: 

“Eu acho que é um filme que faz sentido em qualquer lugar. No entanto, eu acho que os americanos, que estão acostumados a produzir imagens de guerras no país dos outros, quando eles veem aquilo acontecer em Washington, aquilo é muito forte para eles”.

Wagner finaliza dizendo que fizeram um filme, mas parecia mais um documentário. 

“Quase parecia um documentário. Esse foi o objetivo. Queríamos gravar um filme contra a guerra, e acho que conseguimos.”. Conforme contou.

Por fim, se ainda vai assistir “Guerra Civil”, confira o trailer.