Pink Floyd: o disco da vaca, “Atom Mother Heart”, faz 53 anos.

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.“Atom Mother Heart”, representou a passagem do Pink Floyd para o progressivo.

.“Atom Mother Heart”, do Pink Floyd, é o famoso disco da vaca, lançado em 02 de outubro de 1970. Aliás, essa vaca tinha nome, Lullubelle III, fotografada por Storm Thorgerson em um pasto no interior da Inglaterra, produzida pelo grupo de designers Hipgnosis. 

A foto da vaca era passar a ideia que a banda estava abandonando o psicodelismo e entrando em outra fase, mais progressista. Ou seja, usaram o animal porque não tinha nada a ver com psicodelia.

“Atom Mother Heart”, teve também outras duas opções de capa. Como por exemplo, de uma mulher entrando em um corredor com uma escadaria iluminada, e a outra, um homem mergulhando reto em uma piscina vazia. Aliás está foto acabou sendo usada mais parte no álbum, “High Dry”, do Def Leppard em 1981.

Pink Floyd: o disco da vaca, “Atom Mother Heart”, faz 53 anos.

A capa da “Vaca” virou quase que uma marca do Pink Floyd, ganhando até pôsteres e souvenirs. Além do mais, nos anos 80, houve um lançamento de um bootleg com uma vaca um pouco menor em um pasto nem tão frondoso, chamado, “The Dark Side Of The Moo”. 

Pink Floyd: o disco da vaca, “Atom Mother Heart”, faz 53 anos.

 

Então, vamos as faixas

Pink Floyd: o disco da vaca, “Atom Mother Heart”, faz 53 anos.

A faixa de abertura do álbum, a homônima, “Atom Mother Heart”, traz nos seus 23 minutos diversas experimentações musicais divididas em seis partes. As gravações aconteceram em Abbey Road no mês de março de 1970. 

As linhas centrais de David Gilmour e Richard Wright trouxeram para canção, orquestra, corais com metais e violoncelo como base para um rock progessivo. Wright usou o órgão hammond e o baixo e bateria de Water e Nick Manson respectivamente foram gravados juntos em uma fita de Uma polegada.

O lado B abre com o folk “If” composto por Roger Waters. A segunda faixa é “Summer 68”, como vocalista e compositor, Richard Wright, que abre com belíssimo piano, crescendo, influenciada pelo som de 1968, trazendo trompetes e órgão hammond, além de um conjunto de metais antes de Wright executar a parte final ao piano e guitarra acústica de David Gilmour e vocalizações com Waters.

Aliás, a próxima música, “Fat Old Sun”, conta com um dos melhores solos de David Gilmour, além de timbres vocais construídos em cima da harmonia dos riffs da guitarra. 

“Atom Mother Heart”, finaliza com “Alan’s Psychedelic Breakfast”, a faixa instrumental é dividida por seis partes, intermediada por efeitos sonoros com som de talheres, pratos e falas de Alan Styles, que discute sobre o seu almoço. 

Roger Waters achou o álbum uma “porcaria”, como ele mesmo já disse. Por fim, em 2008, David Gilmour tocou a suíte de “Atom Mother Heart” na integra em um show em Londres.