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SANTUR realiza pesquisa para retomada do turismo em SC.

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Uma das atividades econômicas mais importantes de Santa Catarina, a retomada do turismo é esperada, por parte do empresários para o segundo semestre deste ano.

É o que aponta a pesquisa da Agência de Desenvolvimento do Turismo – SANTUR -, realizada no mês de abril com mais de 800 empresas e entidades de classe.

De acordo com os dados levantados, 24% dos entrevistados acreditam quanto a uma retomada mais intensa das atividades do Turismo ainda em 2020, embora na opinião da maioria (52%) a recuperação dos negócios deve ocorrer com mais força só no próximo ano. 

A pesquisa foi desenvolvida com a finalidade de mensurar impactos da pandemia no turismo, com informações colhidas entre 15 e 20 de abril de 2020. 

“Teremos mais detalhes sobre os impactos causados pelo coronavírus no turismo. As respostas colhidas junto ao trade nos trazem informações para que possamos ser mais assertivos nas ações que estão sendo tomadas em conjunto com o Conselho Estadual de Turismo (CET) e com o trade das diferentes regiões de Santa Catarina”. destacou Mane Ferrari.

Participaram do estudo, coordenado pela Diretoria de Estudos e Inovação/Santur com apoio da Rede Brasileira de Observatórios do Turismo, empresas de diferentes portes e segmentos.

Através de formulário eletrônico foram levantadas informações como tempo de atuação, volume de atendimento, preços, número de funcionários além de medidas atuação diante da pandemia.

Responderam o formulário 866 de setores como hospedagem, agências de viagens, alimentação, transporte, eventos e empreendimentos de lazer.

Metade são microempresas e 23% são microempreendedores individuais (MEI).

Possibilidades do mercado.

Uma vez que 44% dos participantes têm mais de 10 anos, 27% têm entre 4 e 10 anos e 29% menos de três anos a maioria sofreu algum impacto diante da pandemia.

Com a redução de atividades, 35% declararam ter capital para se sustentar por até dois meses, 31% por um mês e 21%, até quatro meses. Apenas 1% dos participantes afirmaram não ter sofrido impacto.

Entre outras questões analisadas, o estudo também buscou saber quais as principais medidas foram ou poderão ser adotadas para mitigar prejuízos.

Nesse quesito, estão despesas fixas, financiamentos, empréstimo bancário, investimentos, novos projetos e a remarcação ou adiamento de serviços.