Quarentena de resgatados na China pode ser em Floripa.
Brasileiros que estão na China serão resgatados até sexta (7), segundo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira (3), em entrevista à Rádio Gaúcha. Segundo Onyx, assim que desembarcarem no País serão levados para quarentena em uma cidade ainda não escolhida, pode ser Anápolis (GO), alguma cidade do Nordeste, ou a capital de Santa Catarina, Florianópolis.
O resgate dos Brasileiros gerou repercussão nacional, tendo em vista que um grupo residente em Wuhan, epicentro da crise, fez um vídeo solicitando ajuda ao governo Federal. Na década de 80 o Brasil viveu algo semelhante, quando a contaminação do Césio em Goiânia também levantou preocupação e houve necessidade de isolar centenas de pessoas.
“Há uma sinalização muito forte para Anápolis, porque no período do Césio, lá atrás, foi uma área militar que trabalhou com essa coisa do isolamento, que é importante para não permitir eventualmente um escape de vírus. Eles já têm uma bagagem nessa área, mas não há nada definido”, disse o ministro.
“Uma das hipóteses é Florianopolis, que tem uma base que teria condição de fazer isolamento. Dentre outras alternativas, tem alternativas no Nordeste também. Isso ainda está em análise do Ministério da Defesa”, completou Onyx.
Nas redes sociais, como sempre, pipocam opiniões de vários tipos, uns dizem, “Vai trazer o vírus para o Brasil”, ” É melhor deixar eles lá”, “Tá vendo, foi sair do Brasil deu nisso”. E até os que reclamavam da falta de uma atitude do Governo Federal agora reclamam pelo fato de que Jair Bolsonaro concordou em buscar o grupo de 30 a 40 Brasileiros. “Esse governo quer criar o caos”, “Vai criar campos de concentração, governo facista”. Dá pra entender!
O fato é que sim, precisam ser resgatados, até porque não existem informações de que este grupo esteja contaminado pelo Corona vírus, e mais, as informações são muito imprecisas, tendo em vista o próprio regime do governo Chinês, dificulta o acesso a internet, e principalmente o resgate de cidadãos.
Se os Manezinhos reclamavam dos Argentinos e Gaúchos, agora pode chegar à ilha, Brasileiros “chineses”, interessados não nas belezas Catarinenses, mas em encontrar segurança na pátria e no seu chão. Por aqui, Corona ainda só remete a uma marca de cerveja ou uma bela Ducha fria ou quente.