Governo interdita cultivo e venda de moluscos em algumas regiões.
A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunicou a interdição de cultivos de ostras e mexilhões em algumas regiões do Estado.
Portanto, as localidades como por exemplo, Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, Barra do Aririú, em Palhoça, e Ponta de Baixo, em São José, estão proibidos de retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos.
A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem nessas localidades a concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, que pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia, por exemplo.
Embora novas hajam novas áreas anunciadas, continuam interditadas, Laranjeiras e Barra, no município de Balneário Camboriú.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Maricultura em Santa Catarina
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
Entretanto, Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo.
Por fim, o Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.