Fortalezas de Santa Catarina serão restauradas.
As fortalezas de São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones já receberam a ordem de serviço e passarão por obras de restauração e requalificação. Quem administra este patrimônio histórico e cultural é a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) .
As etapas de restauração contemplam telhados, rede hidráulica, instalações elétricas, pinturas e iluminação, e trabalhos voltados para acessibilidade, paisagismo, sinalização e expografia, além de um plano de negócio elaborado para as fortificações de Santo Antônio de Ratones e Anhatomirim.
A ordem de serviço, foi assinada na quarta-feira, 22 de janeiro, em cerimônia na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte. Os projetos foram contratados e serão executados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras são custeadas pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, com investimento de cerca de R$ 12 milhões. Adicionalmente, o senador Espiridião Amin (PP/SC) destinou R$ 800 mil em emendas parlamentares à restauração das fortalezas.
A empresa Biapó é a contratada para execução da obra, que deve começar em 15 dias, tendo o o prazo de término para em torno de 2 anos. As visitações serão mantidas durante o período de restauro, obedecendo apenas algumas restrições que devem ocorrer durante o período. “Partes das edificações eventualmente podem ficar inacessíveis para os visitantes. Mas serão disponibilizados materiais informativos da própria obra, que também se tornam atrativos para a visitação, com informações do que está sendo feito e de como ficarão os espaços”, explica Roberto Tonera, chefe da Divisão de Restauração da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.
“Este dia hoje só é possível porque muitas mãos se uniram para a gente conseguir iniciar essas obras tão importantes para a nossa cidade, o nosso estado, o nosso país e, quiçá, até para fora do nosso país”. Destacou a superintendente do IPHAN de Santa Catarina, Liliane Nizzola.
A qualificação das fortalezas e o fortalecimento mediante um plano de negócio bem elaborado, são as principais apostas para o sucesso da restauração, pois deve devolver para comunidade e entorno geração de emprego e renda e ganhos no ambiente cultural. “As fortalezas são mais que belos lugares entre outros belos lugares de Santa Catarina. Elas são um patrimônio cultural que hoje é mantido e guardado pela nossa universidade”, enfatizou a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Alves Borges.
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Informações: Camila Raposo/Jornalista da Agecom/UFSC
Fotos: Henrique Almeida/Agecom