Uso de máscara generalizado pode prevenir novas ondas da COVID-19.
O uso generalizado de máscaras poderia manter a transmissão da covid-19 em níveis controláveis além de prevenir ondas futuras da doença, se combinadas com lockdowns. É o que mostra estudo britânico publicado nesta quarta-feira (10).
Liderada por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, a pesquisa sugere que os lockdowns apenas não irão impedir o ressurgimento do novo coronavírus, mas que até mesmo as máscaras caseiras podem reduzir dramaticamente as taxas de transmissão se um número suficiente de pessoas as utilizarem em público.
“Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais por toda a população”, disse Richard Stutt, um dos coordenadores do estudo em Cambridge.
As conclusões mostram que se o uso generalizado de máscara, distanciamento social e algumas medidas de lockdown, poderiam ser uma maneira de administrar a pandemia. Orienta ainda os cuidados com higiene, como, lavar as mãos, usar álcool gel e fazer a limpeza de ambientes.
A Organização Mundial da Saúde recomenda a utilização de máscaras de tecido em áreas públicas onde existam riscos, a fim de reduzir a doença. Na última segunda, (8), a chefe do programa de emergências da OMS, Maria van Kerkhove afirmou que pacientes assintomáticos teriam raras chances de transmissão do COVID-19. Contudo, na terça, (9), voltou atrás e esclareceu que assintomáticos transmitem o vírus.
Tem que dar exemplo.
Na última terça-feira (9), o repórter do jornal conexão comunidade flagrou uma agente da Guarda Municipal de Florianópolis não utilizando máscara no bairro Ingleses. Segundo a servidora, ela havia tirado o equipamento de proteção para beber água.
Existe uma determinação da Prefeitura de Florianópolis para o uso de máscaras quando a população sair às ruas.
O Exemplo de Florianópolis.
Florianópolis tem sido exemplo de combate ao COVID-19, ficou 32 dias sem nenhuma morte pela doença, devido adotar regras rígidas de isolamento, como paralisação do transporte coletivo, fechamento de comércios e barreiras sanitárias.Os moradores recebiam por SMS quando havia um caso a 200 metros da sua casa, e houve a realização de testes mesmo em casos leves.
“Se não tivéssemos feito tudo isso lá atrás, estaríamos cogitando um lockdown agora.” Afirma o Prefeito de Florianópolis Gean Loureiro.
Por fim, o Estado de Santa Catarina registra, 12.192 casos, com 179 mortes e 7.828 recuperados. Florianópolis registra 840, com 8 mortes.
Colaboração fonte Agência Brasil.