As Caravelas-Portuguesas chegaram para o verão.
O verão ainda nem começou mas as Caravelas-Portuguesas já chegaram em parte do litoral Catarinense. O animal é comum nesta época do ano, semelhante a uma água viva mas potencialmente mais perigoso em contato com a pele, causando queimaduras, alergias, aumento da frequência cardíaca ou até mesmo choque anafilático em situações mais graves.
Banhistas já registraram a presença do animal em praias como Bombinhas, Santinho, Ingleses e Canasvieiras. O animal tem uma estrutura como uma bolsa de ar na superfície fazendo com que os outros membros da colônia boiem, chamada de pneumatóforo; os tentáculos, chamados de dactilozooides; os gastrozooides, que digerem os alimentos que os tentáculos pegam; e os gonozooides, responsáveis pela reprodução. Os tentáculos das caravelas podem chegar até a 3 metros de comprimento, e representam um perigo para banhistas, pelo fato de chegarem facilmente as praias.
Cuidados
Caso o banhista seja picado pelo animal os cuidados são os seguintes:
- Procurar os postos de atendimento de guarda-vidas na praia;
- Lavar, com cuidado e sem esfregar, a zona afetada com água do mar e nunca com água doce;
- Remover os tentáculos que possam estar agarrados à pele com um instrumento de plástico – preferencialmente pinças, mas, na falta, um cartão bancário;
- Aplicar vinagre, se for possível. Nunca álcool ou amónia;
- Aplicar bandas quentes ou água quente para alívio da dor;
- Procurar assistência médica o mais rapidamente possível.
Pela cor roxa e atrativa, é comum encontrar o animal em vários lugares na areia da praia o que pode gerar curiosidade em crianças, a orientação é que mesmo fora da água não toque nas Caravelas-portuguesa, mesmo ainda fora da água contém veneno.